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a chegada de um bebê

Publicado por

Maria Clara

A chegada de um bebê na Escola: como desenvolver um plano de trabalho?

A chegada de uma bebê na escola é desafiador para os pais. Por isso, o papel da escola é acolher e auxiliar os pais nesse momento tão difícil. Sabemos que, após o nascimento do bebê, inúmeras novidades surgem na vida de uma família. Independente de sua estrutura, ela experimenta momentos bem diferentes, conforme as características de cada um.

Sono, amamentação, choro, dor de barriga, agitação, refluxo. Tudo isso faz parte de um novo contexto familiar. O que propomos para refletir é que a chegada de um bebê traz uma imensa alegria, mas também insegurança e mexe com a relação socioemocional do casal.

Por isso, nós, educadores, temos a grande responsabilidade de oferecer apoio (emocional, relacional, afetivo e motor) aos pais dessa criança, ao chegar à escola. Oferecer acolhimento é a primeira relação que devemos construir com os pais. Se a família procurou uma instituição para ser parceira, o caminho a ser trilhado é a confiança.

Confiança no atendimento, nos preceitos da escola, na formação dos profissionais, em como são realizadas todas as propostas de experiências que serão desenvolvidas com o bebê.

A chegada de um bebê na escola.

A chegada de um bebê na escola.

Vamos falar de como eles se sentem? Imagine a família deixando o que tem de mais precioso para ser cuidado em seu lugar? Bebês chegam de maneiras diferentes, pois cada um vem de uma formação familiar e apresenta concepções genéticas próprias.

Recebemos na Escola Bilboquê bebês que se mostram alegres, risonhos, tímidos, agitados, chorosos. Ao mesmo tempo, também recebemos bebês que ainda não apresentam, pela idade, reações que determinam sua personalidade, pois, durante seu crescimento e interações no cotidiano escolar, é que o amadurecimento irá acontecer.

Os cuidados do profissional são essenciais.

Precisamos prestar atenção e escutar cada bebê. Seu sono, o choro, o sistema digestivo e intestinal, a alimentação. Nesse primeiro momento, é fundamental observar esses aspectos para o bem-estar do bebê. Desse modo, cabe aos educadores proporcionar inúmeras vivências para que ele se sinta bem, pois a vida cotidiana escolar é cheia de possibilidades para o desenvolvimento educacional.

Conviver com o novo é delicado para ambos e requer do adulto uma percepção que envolva competência, conhecimento e experiência.

Os primeiros anos do bebê, isto é, do nascimento aos 2 anos, é o estágio de maior desenvolvimento da plasticidade cerebral. Bebês precisam de estímulo, ambiente rico em materiais, conversa, escuta, música, rotina, entre outras experiências.

Portanto, ao elaborar um plano de trabalho para profissionais que cuidam dos bebês, sempre nos preocupamos:

  • Como são esses bebês?
  • Como podemos fazer para que se sintam bem?
  • Como deve ser o banho?
  • A alimentação, a interação, as brincadeiras? O descanso?

Bebês precisam de cuidados, amor e aconchego.

Imagine o que a “mamãe” ou o “papai” fariam? Então, façamos o que podemos: proporcionar segurança. Bebê precisa de colo, carinho, abraço, contato e conversa a cada ciclo do desenvolvimento. Ele precisa de adquirir confiança em quem cuida dele.

Sendo assim, a adaptação e a interação requerem tempo e os estímulos são fundamentais para ele elaborar a relação de afeto e de cuidado no ambiente escolar. O cenário do berçário requer recursos pedagógicos, observação e estudo da cultura dos bebês (brincadeiras, materiais, planejamento e muita criatividade).

Por fim, a Bilboquê preocupa-se com as práticas da infância, que se iniciam com os bebês, pois eles têm enorme potencial para construir conhecimentos. Clique aqui e veja mais textos como este.

Maria Claret Lamounier Elias
Diretora pedagógica

Escola Bilboquê

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