As brincadeiras lúdicas são fundamentais. E não só porque é uma atividade divertida, criativa e cheia de emoções. Brincar é importante para a saúde mental, emocional e relacional da criança.
Inúmeros estudos nas áreas da psicologia, psicomotricidade e neurociências comprovam que a criança que brinca consegue interagir melhor com os colegas, com os ambientes e com os espaços. Aliás, é a partir da brincadeira que ela compreende melhor o mundo ao seu redor.
Papel dos educadores na promoção do lúdico
Dessa forma, o papel do professor nestas atividades é fundamental para os processos educacionais. Afinal, a ação de manusear, pensar, repensar, criar, recriar, construir e desmanchar impulsiona as aprendizagens, promove conhecimentos, amplia as competências, explorando as habilidades infantis.
Ademais, o espaço livre e a utilização dele ao subir, descer, correr, pular, jogar e competir faz com que, gradativamente, a criança vença os desafios e as etapas de seu crescimento.
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Todas as propostas de brincar, sejam elas, livres ou não, são experiências únicas para a criança. As brincadeiras coletivas, jogos, danças e rodas infantis desenvolvem ritmo, coordenação motora, expressão corporal e facial, além da imaginação e percepção infantil.
Desse modo, elas aprendem a dar e receber comandos e a esperar a sua vez. Basicamente, tudo isso favorece o equilíbrio das emoções e das relações infantis, estruturando o seu mundo de maneira mais saudável.
Como promover brincadeiras entre as crianças?
Por meio das histórias de super-heróis, fadas, animais e outros personagens, a criança dá vida ao contexto como se fosse realidade. Isso permite a interação com a fantasia, facilitando a exposição e elaboração dos sentimentos. De forma espontânea, ela aprende a lidar com suas emoções, sem traumas.
O convívio com outras crianças, desde cedo, somado ao contato com os brinquedos e as brincadeiras, são grandes aliados na construção de conhecimentos. Tendo como base uma relação de afeto e de trocas, com espaços físicos amplos para que que elas aconteçam, aqui, a infância tem seu lugar!
Maria Helena Dani
Assessora pedagógica