A cultura maker na Educação Infantil

A cultura maker significa trabalhar colaborativamente, incentivar a criatividade, desenvolver a autonomia e construir de forma sustentável. Em 2022, a modalidade chega à Escola Bilboquê com o intuito de potencializar a proposta pedagógica já trabalhada há tanto tempo na instituição: a criança participa ativamente de todo o processo de aprendizagem e é a protagonista de sua formação.

Essa jornada acompanha os eixos previstos na Base Nacional Curricular (BNCC) e é uma oportunidade de desenvolvimento e experimentação para as crianças.

Cultura maker na Educação infantil

A cultura maker na Educação Infantil traz muitos benefícios, pois ajuda na formação da motricidade e agrega outras habilidades no desenvolvimento das crianças, como o estímulo à ludicidade, escuta e ao espírito colaborativo.

A inovadora modalidade também ajuda na resolução de conflitos e desenvolve as competências necessárias para saber delegar, liderar e ter empatia.

Como a cultura maker surgiu?

Fundada em 2005 por Dale Dougherty, um visionário empreendedor estadunidense, a Revista MAKE  (MAKE Magazine ou MAKE Zine), nasceu com editoria direcionada à mentalidade DIY, (do termo em inglês “Do It Yourself” ou “Faça você Mesmo”).

Sua publicação foi o pontapé inicial para promover a união da já conhecida filosofia DIY com as ferramentas e possibilidades do universo tecnológico e digital que se despontavam na época.

A partir deste momento, a mentalidade de encontrar novas soluções para situações corriqueiras é associada à introdução de algoritmos e sequências, invenções inusitadas e receitas curiosas.

Por isso, o seu potencial interdisciplinar é tão fascinante. Na Educação Infantil, os projetos maker ainda ganham contribuições das aulas especializadas de inglês, música e cozinha experimental.

Além disso, construir propostas do zero, com materiais diversos e, principalmente, com itens recicláveis, compõe um dos pilares da cultura maker: a sustentabilidade. Reaproveitar, reconstruir, reparar e remendar, com a premissa de explorar os objetos cotidianos, ressignificando suas funções e minimizando o desperdício.

Sala de inovação da Escola Bilboquê

Fundamental para a formação de cidadãos preparados para enfrentar o mundo, a cultura maker se manifesta nos espaços provocativos da escola

Por isso, projetamos uma sala de inovação na Escola Bilboquê Vila da Serra, como parte de um projeto-piloto que será estendido para Gutierrez e Buritis, em 2023. Mas a modalidade não se restringe às estruturas físicas.

Para acompanhar as inovações construtivistas da Educação, o planejamento anual passa a interligar os conhecimentos em todas as esferas de aprendizado.

A mentalidade maker, portanto, é algo que sempre acompanhará a criança em sua jornada pelo conhecimento.

Renata Lamounier e Maria Clara Lauar
Diretora de Comunicação/Assessora de Comunicação
Escola Bilboquê Vila da Serra