A empatia na educação infantil ganhou bastante destaque presentemente. Certamente você já ouviu a frase “é preciso ter empatia pelo outro”. Mas, afinal, o que é empatia e qual a importância de fomentarmos uma educação para a empatia? Como aplicar a empatia na educação?
Confira agora um texto completo sobre o assunto e descubra como promover a empatia na educação infantil.
O que é empatia?
Sabe quando você assiste a uma notícia na televisão e se emociona, seu coração aperta ou fica quentinho? Ou quando vê uma pessoa com dificuldades para carregar as compras, subir uma escada ou atravessar a rua e você vai ajudá-la?
Ou ainda, quando diante de uma situação de conflito você consegue ter uma ideia que possa colaborar para a resolução?
Essa capacidade psicológica de compreender os problemas sobre várias perspectivas e vivenciar sentimentos e emoções a partir do entendimento do que sente por outra pessoa é o que chamamos de empatia.
É quando nos colocamos no lugar do outro para entender a dimensão da sua dor, conquista, dificuldade ou alegria e também quando nos movemos para colaborar na resolução de problemas, articulando nossas ideias e ouvindo as ideias dos outros.
Empatia na Educação infantil
As crianças aprendem sobre empatia quando lhes ensinamos a identificar seus sentimentos, expressar suas ideias e também a reconhecer e ouvir as ideias e os sentimentos dos colegas.
Sendo assim, em período de adaptação escolar, não é incomum ver uma criança consolando outra que chora querendo a mãe: “a mamãe volta”, elas dizem umas às outras.
O educador ensina sobre empatia quando descreve aos alunos as situações, os sentimentos envolvidos e os incentivam a ajudar o colega: “Turminha, hoje caçaremos dinossauros, mas a Lara está com medo. Quem mais sente medo? Como podemos ajudá-la a vencer o medo?”.
Portanto, a empatia na educação infantil é uma grande aliada das relações. Ela possibilita estreitar laços, construir relações de respeito, de confiança e a promover o educar com afeto.
O papel do educador no ensino da empatia
Em suma, quando um educador tem um olhar empático para com seus alunos. Afinal, sua possibilidade de compreensão das situações desafiadoras aumenta, dando-lhe recursos mais assertivos nas conduções diárias.
Isso porque, ao exercermos uma postura empática, adotando um olhar atento e afetuoso em relação às necessidades das outras pessoas. Basicamente, compreendemos suas motivações, seus medos, seus pontos fortes e fraquezas.
Melhoramos assim nossa comunicação, socialização e cooperação. Por fim, esse é o papel do educador na educação infantil empática: promover e ajudar no desenvolvimento da criança através de atitudes empáticas.
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Imaculada C. Braga Campos
Psicóloga Escolar
Escola Bilboquê Buritis